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7 fatores que aumentam o risco de câncer de pele

O câncer de pele é o tipo mais comum nas pessoas. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), ele corresponde por 33% de todos os diagnósticos dessa doença no Brasil.

Apesar de poder surgir em qualquer um, alguns indivíduos têm mais chances de desenvolverem um câncer de pele devido à questões genéticas e hábitos de vida.  

A seguir, apresento quais são os principais fatores que aumentam o risco de lesões malignas. Assim, você poderá se conscientizar e, se necessário, observar com mais atenção às mudanças na sua pele. 

Histórico familiar e pessoal de câncer de pele

O histórico familiar de câncer de pele ou de pâncreas indica um paciente de risco elevado. O histórico pessoal também é importante. Quem já teve um Carcinoma Basocelular, tem 50% de chance de desenvolver um novo Carcinoma Basocelular nos próximos 5 anos a partir do diagnóstico do primeiro. 

Tonalidade da pele

Pessoas de pele e olhos claros, além de cabelos loiros ou ruivos, têm muito mais sensibilidade ao sol. Consequentemente, surgem cânceres de pele numa frequência maior nessas pessoas do que na população em geral. 

Muitas sardas e pintas

Muitas sardas e mais de 50 pintas pelo corpo todo também é um fator que aumenta o risco de câncer de pele

Trabalho ao ar livre

Pessoas que trabalham ao ar livre, como as que se dedicam às atividades da construção civil, da pesca e da lavoura, por exemplo, são de risco elevado por se exporem diariamente ao sol por anos.

Idade

Este fator é importante por dois motivos. Primeiro, quanto mais idade tiver uma pessoa, mais sol foi acumulado na pele durante a vida. O segundo motivo é que, com o passar dos anos, também acontece a diminuição da capacidade de proteção da pele.

Algumas lesões malignas são mais comuns depois dos 70 anos, como o Carcinoma Espinocelular. Por outro lado, não é incomum ver pessoas de 30 anos apresentado Melanoma ou Carcinoma Basocelular. 

Marcas na pele

Cicatrizes de queimadura, acidentes ou radioterapia com mais de 20 anos também podem se desenvolver em um câncer de pele. Além disso, já ter tido mais de 6 queimaduras de sol durante a vida, daquelas que a pele fica muito vermelha e ardendo, é outro fator. 

Alterações genéticas

Pacientes com algumas alterações genéticas, como Xeroderma Pigmentoso, Síndrome do Nevo Basocelular e Albinismo, possuem altíssima propensão ao câncer de pele.

Medicamentos imunossupressores

Pacientes em uso de imunossupressores, principalmente, com relação ao transplante de órgãos, também apresentam riscos maiores. 

Por fim, os critérios listados acima podem ser somados em uma mesma pessoa. Por exemplo: um homem de 70 anos, de pele clara e olhos azuis, que trabalhou a vida toda exposto ao sol é um paciente com risco muito maior do que outro idoso com a mesma idade, mas sem as demais características. Caso você tenha algum destes fatores de risco, é importante realizar regularmente o autoexame da pele. Saiba quais sinais deve ficar de olho clicando aqui.

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